“Sob o comunismo, toda moralidade está subordinada aos interesses de classe.”,
Paul Kengor: escritor e professor norte-americano de ciência política.
Todo o evangelho de Karl Marx pode ser resumido em duas frases: Odeie o indivíduo mais bem-sucedido do que você. Odeie qualquer pessoa que esteja em melhor situação do que a sua.
Jamais, sob qualquer circunstância, admita que o sucesso de alguém pode ser decorrente de seu esforço próprio, de sua capacidade, de seu preparo, de sua superioridade em determinada atividade. Jamais aceite que o sucesso de alguém pode advir de sua contribuição produtiva para algum setor da economia, contribuição essa que foi apreciada por pessoas que voluntariamente adquiriram seus serviços. Jamais atribua o sucesso de alguém às suas virtudes, mas sim à sua capacidade de explorar, trapacear, ludibriar e espoliar.
Jamais, sob qualquer circunstância, admita que você pode não ter se tornado aquilo com que sempre sonhou por causa de alguma fraqueza ou incapacidade sua. Jamais admita que o fracasso de alguém pode ser devido aos defeitos dessa própria pessoa — preguiça, incompetência, imprudência, incapacidade ou ignorância.
Acima de tudo, jamais acredite na honestidade, objetividade ou imparcialidade de alguém que discorde de você. Qualquer um que discorde de você certamente é um alienado a serviço da burguesia e do “capital”.
Este ódio básico é o núcleo do marxismo. É a sua força-motriz. É o que impele seus seguidores. Se você jogar fora o materialismo dialético, o arcabouço hegeliano, os jargões técnicos, a análise ‘científica’ e todas as inúmeras palavras presunçosas, você ainda assim ficará com o núcleo do marxismo: o ódio e a inveja doentia do sucesso, que são a razão de ser de toda esta ideologia.
Escrito por Henry Hazlitt (1894 – 1993).
Publicado originalmente no website do Instituto Ludwig von Mises Brasil, em 16 de setembro de 2012.
Sobre o autor:
O norte-americano Henry Hazlitt (1894 – 1993) foi um dos membros fundadores do Mises Institute, filósofo libertário, economista e jornalista do The Wall Street Journal, The New York Times, Newsweek e The American Mercury.É autor da obra “Economia em uma Única Lição”.
Adendo:
Utilizando fonte primária, aprenda mais e confira a constatação feita por Henry Hazlitt. Faça download do “Manifesto Comunista”, escrito por Karl Marx e Friedrich Engels, clicando aqui.
Em 2004, durante o extinto programa “ Mídia Sem Máscara na TV ”, José Monir Nasser (1957–2013) afirmou: “a inveja no Brasil é cultural”. Como este pecado capital é propulsor do marxismo, o intelectual esclareceu uma das causas que viabilizam liames marxistas no país dos tupiniquins, utilizando o MST para ratificação. Confirme a perfeita associação entre os conceitos de Monir e Hazlitt, assistindo ao vídeo abaixo: