Sexo e controle social

Obra: "The Nightmare " (1781), de Henry Fuseli (1741 - 1825).

“Aqueles que queriam liberar o homem da ordem moral precisavam impor controles sociais […], pois o instinto sexual livre de regras conduz inevitavelmente à anarquia. Ao longo de duzentos anos, essas técnicas tornaram-se cada vez mais refinadas, resultando em um mundo onde as pessoas seriam controladas, não pela força militar, mas pela hábil manipulação de suas paixões.”

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Se a Lava Jato não sobreviver em nós…

Gabriel Giucci - Desvios

“Como se o sertão virasse mar e o mar virasse sertão, abriram-se os portões dos presídios, Lula foi para casa, a Lava Jato para o congelador, trabalho de hacker virou peça de acusação, o juiz foi declarado suspeito, o líder da força-tarefa perdeu o mandato de deputado federal, o maior escândalo de corrupção da história não tem mais nenhum culpado.”

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Literatos de monociclo

Obra: “Stańczyk” (1862), de Jan Matejko (1838 – 1893).

“Parece que, no Brasil de hoje, para se passar por um intelectual de envergadura é necessário escrever sempre de forma lúdica, com tiradas (supostamente) humorísticas para todo lado, traquejos linguísticos ‘descolados’, piadinhas, trocadilhos e tudo que é bobagem desse tipo. (…) Esse estilo sofrível (…) não é novo entre nós, e representa o que a literatura nacional já produziu de pior.”

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Reino dividido

Obra “O Juramento do Jogo da Péla” (1791), de Jacques-Louis David (1748 – 1825).

“Como explicar que o lado comunista, modernista e neopagão encontre-se mais espiritualmente investido, digamos, do que o lado que se autoproclama cristão e defensor das tradições? Como compreender que se encontre maior devoção em um jovem, para com os movimentos ideológicos, do que no cristão brasileiro médio, para com a própria fé e religião que diz professar?”

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Profissionais da efemeridade

Bus Driver, New York City. Pintura a óleo. Imagem extraída do liivro: "Schroeder: A man and his art".

“Estamos em uma época na qual fabricantes tornam os seus próprios produtos inúteis, antes que outras empresas façam isso por eles. Até mesmo a identidade das companhias cunhadas em logotipos, slogans e jingles já não são tão duráveis. Vivemos como se todas as evoluções fossem boas. Esquecemos que doenças, tempestades e outras catástrofes também evoluem.”

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