“A preocupação com a administração da vida parece distanciar o ser humano da reflexão moral.”,
Zygmunt Bauman (1925 – 2017): sociólogo polonês.
Uma idosa canadense foi submetida à eutanásia, pois preferia morrer do que ter de passar por outro confinamento em função do COVID. Quando ela percebeu que poderia ficar confinada em seu quarto por duas semanas, ela pediu – e recebeu – a injeção letal devido ao declínio da saúde mental e vitalidade. Conforme relatado na CTV:
Russell, foi descrita por sua família como uma pessoa excepcionalmente social e ágil. A família dela diz que a idosa optou por uma morte medicamente assistida (MAID: Medically-Assisted Death) por ter tido drástico declinado durante o ‘lockdown’. Ela não queria passar por um novo isolamento neste inverno …
Ela recebeu aprovação dos médicos. Russell não precisou passar por outro confinamento. “Ela estava convicta que não queria tentar mais um daqueles confinamentos de duas semanas em seu quarto”, disse sua filha.
No entanto, em função de sua morte, ela esteve rodeada de amigos e familiares!
Quando Nancy Russell, de 90 anos, morreu no mês passado, ela estava cercada por amigos e familiares. Eles se agruparam ao redor de sua cama, e cantaram uma música que ela escolheu para a despedida, isso foi realizado enquanto um médico realizava a sua morte assistida.
Houve companheirismo para morrer, mas não haveria se permanecesse viva. A família da idosa acredita que foi uma boa opção, e além do mais creem ter demonstrado como a mentalidade social é distorcida em relação a eutanásia.
Pois, é! Nos disseram que matar para acabar com o sofrimento é muito compassivo ! E os lockdowns são medidas adequadas para a saúde pública! Horrível!
Escrito por Wesley J. Smith. Traduzido pela Editoria da Cultura de Fato.
Artigo originalmente publicado originalmente em inglês no website da National Review,
em 26 de novembro de 2020. Para acessar o artigo original (em inglês), clique aqui.
Wesley J. Smith é advogado e Senior Fellow do Center on Human Exceptionalism, do Discovery Institute. Em 2004, foi nomeado um dos principais especialistas da área de bioética pelo National Journal. Possui uma coluna na National Review, onde escreve artigos sobre o excepcionalismo humano. É autor de diversos livros, dentre os quais destacam-se “Culture of Death: The Age of ‘Do Harm’ Medicine” (2016), “The War on Humans” (2014) e “A Rat is a Pig is a Dog is a Boy: The Human Cost of the Animal Rights Movement” (2010).
Em complemento, assista reportagem produzida pela CTV e descrita pelo autor deste artigo:
Sobre o fato exposto neste artigo, é prudente também atentar aos comentários proferidos pelos jornalistas do Portal Terça Livre: