Entenda o caso Kyle Rittenhouse

Obra "Colt Walker", de Kyle Polzin.

A linguagem política, destina-se a fazer com que a mentira soe como verdade e o crime se torne respeitável,
bem como a imprimir ao vento uma aparência de solidez.
George Orwell (1903 – 1950)



O caso Kyle Rittenhouse foi mais um daqueles em que a mídia mundial, de forma precipitada e mentirosa, julgou e condenou uma pessoa inocente para fazer proselitismo ideológico racial.

Tudo começou quando os movimentos Black Lives Matter e Antifa resolveram fazer uma manifestação violenta na cidade de Kenosha, no Estado do Wisconsin, EUA, para protestar contra uma suposta violência policial contra Jakob Blake.

Blake tinha contra si mandado de prisão por abuso sexual e, ao reagir a prisão com um canivete, foi alvejado pelo policial.

Blake era negro, e o policial era branco…daí surgiu a narrativa de racismo, que culminou nos protestos violentos. Casas, lojas e pessoas foram atacadas.

Um comerciante de veículos chamou uns amigos para proteger seu negócio, temendo o vandalismo dos manifestantes. Um desses amigos era Kyle Rittenhouse.

Kyle, então com 17 anos, trabalhava como salva-vidas e tinha intimidade com armas de fogo.

Portando legalmente um fuzil AR-15 (isso é possível no Wisconsin), Kyle foi perseguido por um dos vândalos, Joseph Rosenbaum, que, por sua vez, instigava seus comparsas a agredir Kyle. Há imagens.

Embora se denominasse “antirracista”, o vândalo acabou sendo filmado proferindo ofensas raciais, e depois se descobriu que ele já havia sido condenado por estupro de crianças…

Nesse contexto, Kyle alvejou três pessoas, matando duas. Os vândalos alvejados por Kyle tinham uma imensa ficha criminal.

Mesmo assim, Kyle foi levado a júri popular, e demonizado na imprensa mundial como um “supremacista branco”.

Os jornais divulgaram amplamente que Kyle havia saído às ruas para matar negros, para, logo em seguida, terem de se retratar: os vândalos alvejados por Kyle eram brancos.

Após um julgamento que durou 2 semanas, o jovem Kyle – hoje com 18 anos – foi absolvido por unanimidade.

Pessoas que defenderam Kyle durante todo este tempo foram perseguidas, e tiveram posts, lives e perfis derrubados nas redes sociais.

Esse é apenas mais um lamentável episódio que demonstra que o ódio, a mentira e a injustiça, nos tempos modernos, quase sempre vêm de quem faz pose de tolerante.


Por Ludmila Lins Grilo (19 de novembro de 2021).
Este texto foi extraído de uma postagem realizada pela autora em canal do Telegram.


Nota da editoria:

Imagem de capa: “Colt Walker”, do artista norte-americano Kyle Polzin.


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