“Onde as palavras falham, a música fala.”,
Hans Christian Andersen (1805 – 1875): escritor e poeta dinamarquês de histórias infantis.
É difícil definir o gênero musical do grupo francês Les Primitifs Du Futur (em português, “Os primitivos do futuro”). Comumente em um único álbum os músicos reúnem estilos como jazz, valsa, swing, marcha, manouche e blues. Também utilizam uma enorme variedade de instrumentos musicais em cada disco ou até mesmo numa única música.
A banda reunida pelo guitarrista Dominique Cravic também conta com Fay Lovsky (responsável por tocar uma grande variedade de instrumentos, como: teremim, ukulelê e até mesmo serrote com vara), Daniel Colin (acordeom), Daniel Huck (saxofone), Jean-Michel Davis (xilofone), Jean-Philippe Viret (compositor e contrabaixista), Bertrand Auger (saxofonista) e o conhecido ilustrador Robert Crumb o qual é o responsável pela arte gráfica dos álbuns e por constantes participações tocando banjo ou bandolim. Contudo, em suas apresentações e gravações Les Primitifs Du Futur normalmente contam com um número muito maior de musicistas, pois comumente convidam diversos instrumentistas de diferentes países. São músicas que “transportam” os apreciadores para diversos lugares em diversas épocas.
Com tanta variedade, verdade seja dita: impossível admirar tudo; e, impossível não admirar nada! Pesquise ou adiante tal processo com as sugestões anexas. No primeiro vídeo podemos ouvir: “Nous sommes seul(e)s” com Mieko Miyazaki no koto (instrumento japonês de cordas dedilhadas), e Fay Lavsky no teremim (um dos primeiros instrumentos musicais completamente eletrônico); no segundo anexo a composição “Java Viennoise” criada por Dominique Cravic expõe o uso de serrote com vara (Fay Lovsky).
Escrito por Eric M. Rabello.
Nous Sommes Seules:
La Java Viennoise (composição de Dominique Cravic):
Les Primitifs Du Futur, principais álbuns:
