Postagem originária de uma observação do artigo: “Bienal: ponto final”,
publicado pela Revista Catolicismo em dezembro de 1987.
Apesar de não dispormos do artigo completo, resolvemos publicar este pequeno excerto,
pois detém elevada importância para os dias atuais.
Platão definiu o belo na acepção objetiva como “o esplendor da verdade”.
Santo Agostinho o conceituou como “o esplendor da ordem”.
E na filosofia escolástica encontra-se um conceito de belo que visa abarcar todos os aspectos da temática: belo é o esplendor da forma sobre as partes proporcionadas da matéria (artes plásticas), sobre energias (artes fonéticas), ou sobre ações (artes mistas).
O conceito de belo nessa acepção identifica-se com o de arte, também enquanto objetiva ou externa, que corresponde ao de “belas artes”.
Tal significado distingue-se de arte enquanto subjetiva. Neste último sentido, arte é todo o aperfeiçoamento da inteligência prática (que é voltada para a ação), no tocante à produção de obras que requerem habilidade, perícia, maestria etc.
Costuma-se definir arte, em sentido subjetivo, como a reta razão de fazer.
Publicado pela Revista Catolicismo em Dezembro de 1997.
Em complemento, assista ao documentário Why Beauty Matters: