Postagens selecionadas do Telegram (fevereiro de 2022)

Obra: "Page Turner" (2013), de David Tanner.

* Títulos nossos, à exceção do terceiro tópico
(“O preço que a segurança e a ordem cobram”)



Na Hora H, quem manda?

“OPutin parece ser o último governante que ainda conhece a realidade: Quem manda é quem tem armas, não quem tem o computador. Quero ver algum desses fresquinhos do Silicon Valley se meter a besta com ele. Na Hora H, o único poder real que existe não é o poder de mentir. É o poder de matar. O velho Stalin perguntaria: Quantas divisões armadas tem o Bill Gates?”

“O Putin parece ser o último governante que ainda conhece a realidade: Quem manda é quem tem armas, não quem tem o computador. Quero ver algum desses fresquinhos do Silicon Valley se meter a besta com ele. Na Hora H, o único poder real que existe não é o poder de mentir. É o poder de matar. O velho Stalin perguntaria: Quantas divisões armadas tem o Bill Gates?”


Escrito por Olavo de Carvalho (1947 – 2022).
Publicado em 24 de fevereiro de 2022 no canal de Marcos Falcão (para acessá-lo, clique aqui).



O preço que a segurança e a ordem cobram


Muitos sonham com uma sociedade totalmente ordenada e plenamente segura, pois entendem a ordem e a segurança como valores absolutos.

Ninguém pode negar que a ordem e segurança são necessárias, mas quando se tornam absolutas destroem nossa humanidade.

Se tudo está ordenado, tudo é previsível, impedindo a manifestação da criatividade; se tudo está seguro, tudo está sendo monitorado, cerceando completamente a liberdade.

Como a criatividade e a liberdade são expressões da razão e a razão é o que nos faz humanos, pode-se dizer que em um mundo totalmente ordenado e completamente seguro nossa humanidade é mitigada.

Ordem e segurança são necessárias, mas precisam ser temperadas.

Sempre é bom lembrar que o Inferno de Dante era um lugar muito bem organizado e completamente vigiado.

É estranho dizer isso, mas, se quisermos nos manter humanos, precisamos preservar alguma desordem e insegurança.


Por Fabio Blanco.
Publicado em 21 de fevereiro de 2022 no canal do autor (para acessá-lo, clique aqui).



Cultura da morte


A cultura da morte avança pelo mundo.

A Colômbia, por meio de sua Suprema Corte, descriminalizou o aborto até 24 semanas.

Não sei se você parou para visualizar…mas 24 semanas corresponde a um bebê de 6 meses. SEIS MESES.

Como você pode notar, não foi o Legislativo que aprovou uma lei: foi o Judiciário, iluminado, com seu ativismo, que resolveu substituir-se a Deus e dizer sobre a vida e a morte.

O problema do ativismo judicial predatório, portanto, não acontece apenas no Brasil.

O Código Penal da Colômbia prevê a possibilidade de aborto em caso de estupro, incesto, malformação fetal que inviabiliza a vida, e nos casos de perigo à vida ou à saúde da mulher. Nada fala sobre a mulher que, egoisticamente, deseja interromper a gravidez porque o bebê irá atrapalhar suas noitadas e suas farras.

O “Movimento Justa Causa”, que congrega várias ONGs na Colômbia, deu o pontapé inicial nessa barbárie. Prestem atenção ao nome: “justa causa”…percebam que essa gente dá o nome que quiser às coisas, ainda que represente o seu oposto.

Esse movimento pretendia o “reconhecimento da liberdade e autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos e projetos de vida, características fundamentais da cidadania plena”. Observem o jogo de palavras: “liberdade”, “autonomia”, “cidadania”. Não é lindo? As idiotas caem como patinhas.

Essas ideias degeneradas são amplamente financiadas mundo afora. Um de seus maiores patrocinadores é o globalista Bill Gates – aquele que só pensa em redução populacional, e que, inclusive, disse que as vacinas poderiam ajudar a…bem…ahmmmm…REDUZIR A POPULAÇÃO MUNDIAL.

Portanto, quem não entendeu a jogada globalista, não entendeu nada do que está acontecendo no mundo.

É hora de você acordar.


Por Ludmila Lins Grilo.
Publicado em 12 de fevereiro de 2022 no canal da autora (para acessá-lo, clique aqui).



Printem tudo!


Passamos os dois últimos anos sendo xingados, difamados, caluniados, escarnecidos.

Sabíamos que o tempo iria fazer seu trabalho, e permanecemos firmes, quando tudo induzia a se curvar à maioria e ao discurso midiático. Isso não é coisa para homens de geleia.

Todos aqueles que se preocuparam apenas em ser aceitos pela patota e replicaram um discurso estúpido, de que as pessoas não deveriam procurar tratamento imediato – ou tomar apenas uma dipirona, ou esperar sentir falta de ar – têm responsabilidade pelo que aconteceu. Todos.

Post CDCPrintem tudo o que virem, porque em breve haverá uma corrida para tentar apagar os rastros do discurso imbecil que replicaram.

Já não se vê pessoas fotografando orgulhosamente a 2ª, 3ª, 4ª dose…também não se vê ninguém publicando a inoculação dos próprios filhos…conseguem perceber o que está acontecendo?

Assim como ocorreu com outras ideologias genocidas na história, as pessoas responsáveis tentarão se descolar dela nos próximos anos.

Mas o print é eterno. Printem tudo, para que a história saiba exatamente quem disseminou o discurso que culminou em milhões de mortes.


Por Ludmila Lins Grilo.
Publicado em 12 de fevereiro de 2022 no canal da autora (para acessá-lo, clique aqui).

Tradução da postagem (imagem acima) realizada pelo CDC em 11 de fevereiro de 2022:
Se você testar positivo para COVID-19 e estiver em risco de ficar muito doente, entre em contato com um profissional da saúde imediatamente para determinar se você pode ser elegível para tratamento. Não demore, o tratamento deve ser iniciado nos primeiros dias para ser eficaz.



Símbolos, imagens e palavras ao vento


Ximo Puig [foto subsequente], presidente da Comunidade Valenciana e secretário-geral do PSOE (Partido Socialista Obrero Español) na região, defende que, mesmo após o relaxamento das restrições, a população deveria seguir usando as máscaras como um símbolo.

Não é difícil perceber que, na verdade, todos os elementos do “novo normal” são exatamente isto: símbolos litúrgicos de uma nova religião civil universal, na qual os novos devotos dão-se a si mesmos e aos seus filhos — voluntariamente! — a imolar-se (cf. meu artigo E subirei ao altar de Deus, disponível no site do canal).

Ximo PuigO problema é que as pessoas, em geral, subestimam o poder dos símbolos e das imagens, relegando tudo isso ao segundo plano e dedicando-se a provar seu ponto de vista pela demonstração lógica. Enquanto isso, o inimigo — que jamais pretendeu vencer o debate racional e cujas propostas tanto mais lhe servem quanto menos sentido fazem — segue moldando o imaginário popular sem enfrentar qualquer obstáculo.

Há poucos dias, ouvi de um padre que todo pecado podia ser entendido como uma espécie de amor deformado e fora de lugar, não bastando portanto querer apenas “arrancá-lo”, como que por mágica, mas sendo necessário substituir essa monstruosidade por um novo e verdadeiro amor às coisas verdadeiramente dignas de ser amadas. Estamos, aqui, diante da mesma situação: é preciso substituir urgentemente as simbologias e a linguagem correntes e passar a oferecer novos — ou velhos, e principalmente velhos — elementos, ou mesmo alimentos, que refresquem o aparato imaginativo das pessoas e as tornem mais dóceis àquilo que veem, em lugar daquilo que sentem.

É mais fácil fazer alguém ler a obra completa do professor Olavo do que mudar suas preferências e referências musicais, literárias e artísticas em geral, há décadas moldadas pela mesma indústria podre que financia tudo o que queremos denunciar. Ou isso muda já, ou não teremos conseguido nada além de um bocado de palavras elegantes ao vento.


Por Daniel Marcondes.
Publicado em 4 de fevereiro de 2022 no canal da Cultura de Fato (para acessá-lo, clique aqui).



Blefes ecoterroristas


A exemplo de outras nações-arquipélago que buscam obter milhões de dólares explorando a demagogia ecologista, Tuvalu vaticina que desaparecerá sob os oceanos por culpa dos gases de efeito estufa emitidos pelos países civilizados. Seu ministro da Justiça, Comunicações e Relações Exteriores, Simon Kofe, apareceu de terno, com a água até os joelhos, lendo um dramático texto para o mundo. Entretanto, estudos científicos provam que, em vez de afundar, Tuvalu cresce 3% ao ano, porque repousa sobre corais produzidos por seres vivos que aumentam estavelmente de volume. Além disso, fatores como o furacão Bebe, que depositou 140 hectares de detritos, aumentaram sua área em 10%. Mas a demagogia verde silencia os dados científicos. Para Christopher Booker, autor de vários livros sobre a matéria, o aumento do nível dos mares é “a maior mentira já contada”.


Por Revista Catolicismo.
Publicado em 11 de fevereiro de 2022 no canal da Cultura de Fato (para acessá-lo, clique aqui).



O comunismo não “matou”, o comunismo está matando


Nos últimos dias, o Brasil deu mais um exemplo do quanto seu apodrecido estado político é apenas um reflexo do catastrófico nível dos seus debates públicos. Nessa história de nazismo pra lá e pra cá, vimos uma discussão em que todos os lados conseguiram falar besteira ao mesmo tempo, como um bando de cegos armados tentando acertar uma moeda.

Mas no meio de todo este circo, algo chama a atenção: no confronto entre os regimes nazista e comunista, nem a esquerda e nem a direita pareceram lembrar-se de que o comunismo não simplesmente matou mais de 100 milhões de pessoas e encerrou suas atividades, mas que mata ainda hoje milhares e milhares de civis.

Há campos de concentração e trabalho forçado comprovados pelo menos na Coreia do Norte e na China; há perseguição, prisão, tortura e morte legalizadas de cristãos nesses países e em diversos outros de mesma inspiração ideológica. As mortes do comunismo não comportam o pretérito; o comunismo não “matou”, o comunismo está matando — é o massacre de maior duração na história humana e, ao mesmo tempo, o mais louvado, principalmente pelos mesmos que enchem o peito para berrar os horrores do nazismo.

E, assim, voltamos à pergunta de um milhão de dólares: por que o que já matou cerca de 160 milhões de pessoas e continua matando até hoje não é proibido e odiado como o que matou 12 milhões?


Por Daniel Marcondes.
Publicado em 15 de fevereiro de 2022 no canal da Cultura de Fato (para acessá-lo, clique aqui).



O último aviso de um moribundo


Autor de 1984 e dezenas de outras obras, o escritor George Orwell, deixou um último alerta pouco antes de morrer, em janeiro de 1950, aos 46 anos:

“Não deixe acontecer. Depende de você.”

Seu imaginário amplo e perspicaz foi capaz de antecipar imaginativamente os elementos centrais de quase todo o nosso drama atual.

Há muito mais para se cumprir. São os pequenos São João com seus apocalipses. Gigantes – da estirpe de Orwell, Benson, Bradbury, Huxley, Koestler, Zamyatin, Philip Dick, O’Brien, Burgess, Herberto Salles, W. Golding – foram capazes de antever o futuro como se nele, às vezes um século antes, tivessem vivido.

Sua familiaridade com os pântanos da alma humana lhes permitiu projetar, no tempo, o que viria acontecer.

Que este penoso aviso de Orwell abra nossos olhos para o que já se descortina, com violência atroz, diante de nós.

Não parar. Não precipitar. Não retroceder.

Deus é conosco.



Por Alexandre Costa.
Publicado em 7 de fevereiro de 2022 no canal do autor (para acessá-lo, clique aqui).



A humanidade quer paz?


A humanidade quer a paz? Parece que Não. Observando as ações de todos envolvidos, a escalada para um conflito mais ampliado é óbvia.

Líderes da OTAN falam em municiar os Ucranianos, Russia fala em usar armas nucleares, o líder ucraniano não confia nas conversas de paz (mesmo antes de conversar), a mídia desinforma, polariza e mobiliza e parte da opinião pública dá sequência rufando tambores.

Tudo isso significa escalada do conflito e não o início de um processo de desescalada para atingir a paz.

Em 1945, na Conferência de Yalta, a Stálin (URSS), Churchill (Inglaterra) e Roosevelt (EUA) se odiavam mas depois de muita negociação finalmente definiram suas zonas de influência. Se todos não tivessem passado pelos horrores de uma guerra total não chegariam a tal ponto.

Nesse momento não há uma liderança sequer sugerindo algo semelhante e os aprendizados do passado não terão chance de ser aplicados e preservar vidas. É assim que segue a humanidade.


Por Deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança.
Publicado em 28 de fevereiro de 2022 no canal do autor (para acessá-lo, clique aqui).


Notas da editoria:

Imagem de capa: “Page Turner”, do pintor estadunidense David Tanner.


Postagens similares:



Artigos relacionados

5 5 votos
Classificação
Inscrever-se
Notifique-me sobre
guest
0 Comentários
Comentários
Visualizar todos os comentários
0
Adoraríamos receber sua crítica. Por favor, escreva-a!!x