* Acesse apanhados de outros períodos. Links disponíveis no término desta postagem.
O que eu vi, o que nós veremos, por Santos Dumont
Ao longo deste mês, julho de 2023, escutamos ou até presenciamos eventos comemorando os 150 anos do nascimento de Alberto Santos Dumont. Nosso aviador nasceu na cidade de Palmira (MG) em 20 de julho de 1873, e suicidou-se no Guarujá (SP) em 23 de julho de 1938.
Poucos sabem, mas Dumont ocupou a cadeira 38 (segunda posição) da ABL (Academia Brasileira de Letras). Leia o anexo, “O que eu vi, o que nós veremos”, e surpreenda-se com capacidade visionária e de escrita deste inventor brasileiro.
Publicado em nosso canal no dia 27 de julho de 2023.
Você pode ser bom sem Deus?
Precisamos de um referencial externo a nós para que possamos considerar algo certo ou errado, bom ou ruim. Mesmo assim, muitos dizem que “política e religião não se discute” e, portanto, acabam utilizando (conscientemente ou não) o efêmero político como referência.
Compreenda tal conceito. Assista ao vídeo produzido pelo canal oficial do Dr. William Lane Craig no YouTube:
Publicado em nosso canal no dia 26 de julho de 2023.
‘Navios fantasmas’ russos projetam sabotagens
Uma frota de ‘navios fantasmas’ russos navega pelo Mar Báltico com os transmissores desligados, a fim de mapear parques eólicos offshore, gasodutos, linhas de energia e internet nas águas dos países nórdicos em função de futuras sabotagens. Os fatos estão na série de documentários “A guerra das sombras”, feita por meios de comunicação estatais da Suécia, Dinamarca, Finlândia e Noruega. A Rússia se organiza para “saber onde intervir para neutralizar a sociedade dinamarquesa”, alertou Anders Henriksen, do Serviço de Inteligência da Polícia da Dinamarca (PET).
Extraído da Revista Catolicismo, edição 871 de julho de 2023.
Publicado em nosso canal no dia 20 de julho de 2023.
Sensível e inteligível
“O essencial é invisível aos olhos”, decreta a famosa Raposa de Saint-Exupéry, n’O Pequeno Príncipe.
É claro que sempre se deve tomar muito cuidado ao considerar uma frase poética para além de seu plano original de expressão (querendo, por exemplo, entendê-la como uma definição científica ou coisa que o valha). Se, no entanto, apenas como pretexto para um exercício, transpuséssemos esta afirmação ao nível filosófico, seria difícil não ver emanar, desde o seu fundo, os ecos de uma investigação milenar acerca de um velho dilema humano.
Afirmar que o essencial, ou, digamos agora, que as essências são invisíveis aos olhos, seria substancialmente correto; já deixamos, principalmente desde Sócrates e a segunda navegação de Platão, a infância intelectual de querer encontrar o fundamento do mundo material nele mesmo. Porém, é justamente por causa da manifestação das essências (ou do inteligível, se quisermos) neste plano material que tomamos conhecimento delas: “Nihil est in intellectu quod non sit prius in sensu” – “nada está no intelecto que não tenha estado primeiro nos sentidos”, diz o axioma aristotélico, posteriormente citado também por Santo Tomás de Aquino1.
A questão, portanto, pode ser encarada tanto desde um nível imediato e específico quanto a partir de uma dimensão mais ampla e geral. Se um observador, contemplando uma flor, diz que sua beleza está nela mesma, e outro diz que está em Deus, ambos estão corretos, pois não poderia haver beleza na flor sem uma fonte superior de Beleza da qual derivá-la, e nem esta poderia deixar de manifestar-se concretamente, pelo que seria então apenas uma ideia, e jamais beleza real.
Ser capaz de transitar entre esses diferentes níveis e encontrar o status ontológico de cada objeto, em sua correspondência a cada um deles, é precisamente o papel da técnica dialética e, em última análise, da inteligência humana mesma.
1 Quaestiones disputatae de veritate, q. 2, a. 3, arg. 19.
Publicado no canal de Daniel Marcondes, em 15 de julho de 2023.
Excertos postados em 11 de julho pelo canal Resistência Cultural
“A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática.”
Ética a Nicômaco
Aristóteles
“Efetivamente, considera o absurdo e a contradição desta declaração: “Gostaria mais de não existir do que de ser infeliz”. Pois ao se dizer: gosto mais disto do que daquilo, escolhe-se alguma coisa. Ora, o não-ser não é coisa alguma, mas um simples nada e, por conseguinte, é absolutamente impossível que se faça uma escolha conveniente, quando nada há a ser escolhido.”
Sobre o Livre-arbítrio
Santo Agostinho
“Quem quiser governar deve observar estas duas regras de Platão: uma, ter em vista somente o bem público, sem se preocupar com a sua situação pessoal; outra, estender suas preocupações igualmente a todo o Estado, não negligenciando uma parte para atender a outra.”
Dos Deveres
Marco Túlio Cícero
Publicados em 11 de julho de 2023,
no canal Resistência Cultural.
Notas da editoria:
Imagem de capa: “The flight of aviator Santos Dumont with airplane 14 Bis”. Para mais detalhes, clique aqui.