Seis postagens selecionadas do Telegram

Recorte da obra: "Lendo o jornal", criada em 1905 pelo pintor, desenhista e professor português José Vital Branco Malhoa (1855 - 1933).

* Títulos nossos



1. Quem é Anthony Fauci?


Só se fala em Dr. Anthony Fauci no noticiário dos EUA, mas a mídia brasileira está fingindo que ele não existe.

Fauci é diretor de uma entidade que atua em pesquisas sobre doenças infecciosas nos EUA (NIAID), e tem enorme influência política. Ele foi a “autoridade científica” elevada à categoria de oráculo supremo, o guru de Joe Biden para assuntos pandêmicos, o propagandista científico do caos.

Foi ele quem lançou as diretrizes sobre lockdowns e uso indiscriminado de máscaras que vêm torturando o mundo inteiro.

Se você, pessoa saudável, está trancada em casa e usando uma cueca na cara há mais de 1 ano, saiba que esse consagrado é um dos grandes responsáveis por esse papelão.

Só que aconteceu uma coisinha… o sigilo de mais de 3000 e-mails dele foi quebrado. Descobriu-se, então, que o que ele dizia na TV era diferente do que ele acreditava.

Os e-mails revelaram que Fauci entendia que as máscaras só deveriam ser utilizadas por pessoas infectadas, e não pelas saudáveis.

Mas não foi só isso. Sabe aquela história de “teoria da conspiração” sobre a criação do vírus em laboratório? Pois é. O cientista K. Andersen escreveu para Fauci alertando sobre a probabilidade de manipulação do vírus em laboratório, e foi solenemente ignorado.

Pressionado, o Dr. Fauci acabou admitindo que seu instituto deu 600 mil dólares para financiar experimentos sobre alteração do vírus para testes científicos. Sabe qual foi o laboratório financiado?

Laboratório de Wuhan. Mas que coincidência, Dr. Fauci!

Há muitos outros e-mails comprometedores. Fauci ignorou os alertas sobre a China estar escondendo dados (por que será, hein?), e discutia seriamente com outros cientistas o uso de hidroxicloroquina e azitromicina, o que demonstra que o assunto é próprio do debate médico, ao contrário do que diz seu jornalista de estimação.

Todo o mundo hoje gira em torno de narrativas. Se você acha que aquele seu diploma na parede e aquela coleção do Nelson Hungria na estante vão te habilitar a ser um bom profissional do Direito, é hora de acordar: você provavelmente não está entendendo nada.



Escrito por Ludmila Lins Grilo.
Publicado em 26 de junho de 2021 no canal do Telegram da autora, o qual não é público.

O título “Quem é Anthony Fauci?” foi atribuído por nossa editoria, a qual
também realizou pequenos ajustes no texto. Para visualizar o conteúdo original, clique aqui.



2. Linguagem neutra


A prova que aconteceu hoje (27/06/2021) para Oficial de Apoio da Aeronáutica trouxe o tema “linguagem neutra”.

Os textos apresentados exaltavam a referida imbecilidade com ares de grandes evoluções linguísticas, tentando elevá-la à categoria de assunto sério e de honorável respeitabilidade.

Foi extraído um texto do Jornal da USP, da lavra da professora Heloísa Buarque de Almeida, que dizia que a “linguagem inclusiva pode ser considerada um movimento social e faz parte da evolução da língua”, um “movimento social de transformação”.

O segundo texto era sobre o tal do “preconceito linguístico” – aquela impostura que diz, basicamente, que não existem erros de português, mas tão somente “variações linguísticas”. Enfim, aquela ideia que serve para rebaixar o idioma a qualquer coisa acima de grunhidos e rabiscos: desde que você consiga se comunicar, tá valendo!

O terceiro texto, do escritor Sérgio Rodrigues, parece ter sido inserido ali para dar uma aura de “isenção”, já que o autor acredita que a linguagem neutra não irá pra frente: “a novidade terá fôlego curto. Línguas mudam o tempo todo, mas não assim”.

Parece um texto inofensivo, mas note bem: o autor chama a linguagem neutra de “novidade”. Tendo ele querido isso ou não, ele acabou normalizando a discussão, tratando a coisa com algum ar de respeitabilidade, acabando por legitimá-la no mundo.

Apesar de a Constituição Federal conter expressa previsão de que “a língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil”, verifica-se que não houve qualquer zelo na conservação de nosso idioma por parte de quem deveria defendê-lo.

Trata-se de prova aplicada no bojo das Forças Armadas, cuja função institucional é justamente a defesa da Pátria, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem.

Se você não percebe a gravidade disso, é hora de começar a enxergar para além do que viu no Jornal Nacional.



Escrito por Ludmila Lins Grilo.
Publicado em 27de junho de 2021 no canal do Telegram da autora, o qual não é público.

Para visualizar a capa do exame de admissão mencionado neste artigo, clique aqui,
Para ver parte do conteúdo da prova aqui citada, clique aqui.



3. O representativo “Caso Lázaro”


A “ressocialização” do criminoso é uma quimera romântica elevada à categoria de princípio jurídico sacrossanto e indiscutível, amplamente aclamado pelos intelectuais de diploma na parede, sempre com aquela indefectível pose de superioridade.

A coisa sempre foi tratada com ares de grandes respeitabilidades, como se o Estado-babá tivesse o dever de reeducar marmanjos de barba na cara e perna cabeluda, ensinando-lhes normas de conduta jamais absorvidas enquanto estavam livres e…socializando por aí.

Nunca ninguém explicou exatamente por que o sujeito, enquanto estava em liberdade entre seus parças, não conseguiu ser socializado – nem como ele, pouco tempo depois, poderia virar um querubim de bondade só fazendo pulseiras de miçanga, roda de capoeira e oficina de garrafa pet.

Recorte da obra: "The Letter", criada em 1896 pelo pintor polonês Władysław Czachórski (1850 - 1911).Mas também nunca ninguém realmente perguntou a sério. O Estado finge que ressocializa, o criminoso finge que virou anjo, e o professor universitário finge que acredita. É a famosa “cultura do fingimento”, de que tanto fala o prof. Olavo de Carvalho.

O caso Lázaro é bem representativo. Apontado como sendo o tal serial-killer que a polícia não consegue prender – mais liso que bagre ensaboado -, descobriu-se que ele já havia participado de vários “cursos para ressocialização” no Complexo Penitenciário da Papuda.

Consta que ele fora condenado por roubo e estupro, e que, após, fez cursos de “empatia e sexualidade” para aprender a se colocar no lugar das vítimas.

Ele teria rendido satisfatoriamente nas aulas, e recebido atestado de bom comportamento.

A tal “ressocialização” não passa de um fetiche histérico das altas rodas da intelectualidade tupiniquim: não é possível a reversão moral de um sujeito a partir de uma imposição burocrática, como se o Estado fosse um bedel de dedinho em riste dizendo “ai, ai, ai, menino, comporte-se”!

A única ressocialização possível é aquela que parte de um honesto e profundo exame de consciência individual, seguido de um processo de arrependimento legítimo e absorção verdadeira de princípios morais e valores superiores.

Não há oficina de garrafa pet que dê conta disso.



Escrito por Ludmila Lins Grilo.
Publicado em 19 de junho de 2021 no canal do Telegram da autora, o qual não é público.

O título O representativo “Caso Lázaro” foi atribuído por nossa editoria,
que tomou por base o quinto parágrafo do escrito.



4. A arma é a narrativa (sobe impressão de votos)


Vivemos numa guerra em que a arma é a narrativa.

Por exemplo, quase a imprensa inteira fala coisas como “Voto impresso seria um retrocesso, diz especialista”.

Por isso, se você defende a mudança do sistema, tem que escolher cuidadosamente as palavras. Não se deve mentir ou confundir. Deve ser preciso.

“Brasil precisa fazer atualização das urnas para um modelo que permita auditoria simples e confiável.”

Isso funciona para vários assuntos. Se deixássemos só os influenciadores tradicionais falarem, vocês acreditariam que:

  • SARS-CoV-2 surgiu naturalmente
  • O Partido Comunista Chinês foi heroico (palavras da OMS)
  • A OMS é uma organização puramente científica e que não se deixa influenciar pela política
  • Lockdown funciona
  • A única alternativa era esperar por vacinas
  • Não existe tratamento para SARS-CoV-2

Tanta gente se opõe a impressão do voto. Chegam a mentir na cara dura para combater a atualização. Imprensa e ministros do STF são tão ferrenhos. Estão até propondo que questionar a segurança das urnas se torne crime. Se você não acha isso estranho, sua cegueira é do pior tipo.


Publicado originalmente em 27 de junho de 2021 no canal Médicos pela Liberdade.
Para acessar tal canal do Telegram, clique aqui.



5. Receita para uma distopia


Transforme:

  • Judiciário em legislativo;
  • Liberdade em lockdown;
  • Opinião em crime;
  • Demonstrações de afeto em risco;
  • Jornalistas em médicos;
  • Homens em mulheres;
  • Mulheres em homens;
  • Crianças em adultos; e,
  • Adultos em crianças.

Dr. Alessandro Loiola
Publicado originalmente em 29 de junho de 2021 no canal do autor,
Dr. Alessandro Loiola, MD, CRMSP 142.346.

As linhas acima foram escritas pelo Dr. Loiola, que tomou como inspiração o artigo: “Adulto de chupeta”, disponível em https://tab.uol.com.br/edicao/regressao-infantil/.



6. As cinco perguntas mais importantes


Hoje (20/05), conversando por telefone, uma ex-colega de trabalho disse ter encontrado meu nome no Cultura de Fato. Seu comentário: “Gostei do site, mas por qual motivo há tantos artigos explicando as possibilidades da existência de Deus?”. Lembrei-me da obra Não tenho fé suficiente para ser ateu, em que os autores Norman Geisler e Frank Turek respondem questionamentos semelhantes. Eles afirmam que da existência de Deus derivam quaisquer implicações, mas destacam as cinco perguntas mais importantes que podemos fazer:

  1. De onde viemos?
  2. Quem somos?
  3. Por que estamos aqui?
  4. Como devemos viver?
  5. Para onde vamos?

Descobri, mais tarde, que minha ex-colega ateísta já tratou muitas questões com psicólogos e continua sofrendo com diversos conflitos internos — cinco conflitos, para ser mais exato.


Eric Rabello
Escrito por Eric M. Rabello,
(idealizador e editor da Cultura de Fato)

Publicado originalmente em 20 de maio de 2021,
no canal da Cultura de Fato.


Notas da editoria:

A imagem associada a esta postagem ilustra recorte da obra: “Lendo o jornal”, criada em 1905 pelo pintor, desenhista e professor português José Vital Branco Malhoa (1855 – 1933).


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