* Itens 2 e 3 intitulados por nós.
1. Uma confissão
Quando fui visitar o túmulo de Santo Agostinho (foto) que está dentro de uma igreja na cidade de Pavia, aqui perto de Milão, chorei muito. Pensei em tudo o que Agostinho de Hiponna representou para o mundo, e chorei copiosamente. Igual a uma criança.
Havia um professor de filosofia de uma universidade dos EUA ao meu lado lá na igreja que serve de morada para o santo. Ele colhia material para escrever um artigo. Perguntou o que estava acontecendo.
Eu expliquei a ele que Santo Agostinho é, para mim, meio que um “guia espiritual”, e que eu estudo a sua vida há anos. Que sempre imaginei o que ele passou, ao ver o mundo dele caindo, ruindo, lá no século IV-V, com os bárbaros ultrapassando as fronteiras romanas e destruindo tudo, acabando com a sociedade civilizada de então. Agostinho lutou, gritou, se engajou, e no final testemunhou a devastação.
Expliquei ao professor que era assim que eu estava vendo o meu país, o Brasil, em certa medida. Expliquei a ele por alto o que ocorria no nosso país (ainda não tinha acontecido o 2º turno das eleições, apenas o 1º), e tentei colocá-lo a par da nossa realidade.
Existem enviados pelo Diabo ao nosso país, e eles estão fazendo um trabalho de destruição na nossa sociedade. Isso deixa qualquer um, antes de indignado, muito triste.
Aquele sentimento que eu tive lá no túmulo do santo eu renovo aqui agora, passado pouco mais de um mês da minha visita à Pavia.
Se a esquerda voltar a governar o Brasil, depois de uma conjunção de fatores que as forças do Mal que operam no país possibilitará, equivalerá, em uma comparação mais do que justa, ao que Agostinho presenciou na sua época. Veremos uma civilização – não milenar e grandiosa, como Roma, reconheço – ser engolida pelos bárbaros e retroceder, involuir, ser devastada…
Deus abençoe o Brasil!
Escrito por Guilhermo Frederico Piacesi Ramos.
Publicado no canal de Patrícia Castro, em 23 de novembro de 2022.
2. De olhos bem fechados
Os movimentos populares espontâneos e apartidários que têm varrido o Brasil nos últimos dias representam, para alguns, uma ameaça em um nível muito mais profundo do que pensamos.
Para muito além das questões propriamente políticas, este povo na rua está esfregando na cara do cidadão médio, de empreguinho garantido, assistidor da Globo e pai de pet, que dirige de máscara com o vidro fechado mesmo depois da décima dose e morre de medo do “genocida”, a realidade da qual seu objetivo máximo de vida é se esconder.
A esquerda sempre soube que um sujeito fraco, vazio espiritualmente e burro é capaz de qualquer coisa ao pressentir sua segurança psicológica ameaçada. Ela mesma os criou aos montes e, agora, eles a defendem com unhas e dentes, automaticamente, como que por uma reação fisiológica e sem ter, em grande parte dos casos, sequer a consciência de fazê-lo.
Só isso faz com que alguém veja, numa idosa vestida de amarelo, uma versão tupiniquim do Osama bin Laden.
Escrito por Daniel Marcondes.
Publicado no canal da Cultura de Fato, em 16 de novembro de 2022.
3. A desmoralização
Na candidatura de Lula à Presidencia da República, existiu mais do que a intenção de conceder a ocupação de um cargo público a um ex-presidiário. Houve uma mensagem psicológica transmitida para o subconsciente das pessoas: a da desmoralização.
Uma sociedade que admitiu a possibilidade de um indivíduo como esse simplesmente pensar em governar o país outra vez, revelou-se falida eticamente, desprovida de qualquer resquício de dignidade e honra.
Da mesma forma que na imagem de Joe Biden, nos EUA, o sinal da fraqueza, vulnerabilidade e decadência da potência norte-americana estava representado no velho decadente, no Brasil, na figura de Lula, estão encarnados a sem-vergonhice e o mau-caratismo da nação.
Esse processo de desmoralização é parte central em uma estratégia de guerra. Em primeiro lugar, a batalha é vencida na mente!
Escrito por Rodrigo Campello.
Publicado no canal do autor em 19 de novembro de 2022.
4. Eleições e soberania
Um dos perigos de acompanhar política diuturnamente é perder-se na imensidão de notícias que se sobrepõem, sendo boa parte delas referentes a trivialidades irrelevantes.
A urgência política é insaciável e clama por olhares superficiais, que teimam em estacionar nas questões mais comezinhas dos ardis palacianos.
As pequenezas políticas são uma perfeita forma de entretenimento, pois, enquanto prende o público nos capítulos da novela pública, permite que os movimentos mais importantes, muitas vezes, passem desapercebidos.
No presente momento, a multidão inconformada com a fraude evidente acompanha atentamente o desenrolar do romance tecnológico envolvendo as urnas, com seus códigos-fonte e algoritmos. A cada dia, um capítulo; a cada momento, uma novidade.
Enquanto isso, o eleito pelas máquinas suspeitas já fala como chefe maior do Estado e não esconde que está pronto para atuar, na verdade, como representante das forças internacionais que sempre tiveram um olhar cobicento para o que temos de naturalmente precioso nestas terras.
Sem nenhum pudor, nem respeito ao sentimento nacional, ele expõe abertamente seu plano de atrair as forças globais para a Amazônia, com a desculpa de que somos incapazes de cuidar de nosso próprio quintal.
Há alguns dias escrevi que o nosso problema não era eleitoral, mas de soberania, e, a cada dia, vai ficando mais claro o que eu quis dizer.
Nosso problema eleitoral é apenas a parte técnica de um desejo mundial que nosso país esteja, cada vez mais, alinhado aos projetos globalistas. Poderíamos até dizer: não alinhados, mas submetidos.
Escrito por Fabio Blanco.
Publicado no canal do autor, em 16 de novembro de 2022.
Notas da editoria:
Imagem de capa: “Paper plane flying over the ocean”, por Idan Badishi.