“Como explicar que o lado comunista, modernista e neopagão encontre-se mais espiritualmente investido, digamos, do que o lado que se autoproclama cristão e defensor das tradições? Como compreender que se encontre maior devoção em um jovem, para com os movimentos ideológicos, do que no cristão brasileiro médio, para com a própria fé e religião que diz professar?”
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“Há séculos que essa mentalidade [revolucionária] vem moldando o imaginário de gerações inteiras e fazendo com que, no mundo todo, as pessoas tenham seu senso de continuidade histórica completamente esfacelado (…). Com a fragmentação da experiência histórica vem a fragmentação da personalidade e, em última instância, do próprio eu.”
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A mentalidade revolucionária não consiste na adesão a esta ou àquela proposta político-social concreta, mas numa certa estrutura de apreensão da realidade, caracterizada pela inversão da ordem temporal e causal, daí decorrem outras inversões.
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