As medidas da fraudemia funcionaram!

Recorte da obra: "Grant Ave", criada em 2014 por Adam J. O'Day.

Invejo a burrice, porque é eterna.”,
Nelson Rodrigues (1912 – 1980): escritor e jornalista brasileiro.



Manter as pessoas trancafiadas e aterrorizadas, dopando suas mentes com doses cavalares de informação pseudocientífica e cenas sensacionalistas de tragédias pessoais, funciona!

Não estou dizendo que a destruição das liberdades individuais, o colapso da economia e o prejuízo da saúde geral de todos evitou a propagação do coronavírus chinês. Se o objetivo fosse este, as diretrizes seriam favoráveis ao cientificamente embasado tratamento precoce com aqueles medicamentos baratos e sem patente que não dão lucro pras big pharma. E se o resultado fosse neste sentido, não haveria uma narrativa de recrudescimento dos casos e óbitos.

Não vou também demonstrar aqui como a quarentena piorou a contaminação por reduzir a imunidade geral da população, atrasar diagnósticos, impedir a imunidade de rebanho e confinar pessoas doentes com pessoas saudáveis. Quero apenas fazer um ponto praxeológico aqui:

Se as pessoas utilizassem a razão, as recentes estatísticas oficiais apresentadas pelo establishment ou são mentira ou são uma admissão de que as doutrinas totalitárias falharam, levando à conclusão que em qualquer caso, medidas restritivas devem ser rechaçadas sob qualquer abordagem metaética.

Mas a fraudemia nunca pretendeu ser racional. O objetivo dela é outro e está funcionando perfeitamente.

Fazer com que a população aceite ceder toda sua vida, liberdade e propriedade em troca de uma ilusão de proteção mediante placebos psicológicos é a intenção do establishment e eles obtiveram o sucesso mais estrondoso já visto.

Bandeira de Taiwan (cantos esfumaçados)A humanidade cometeu o grave erro de ter obedecido às ditatoriais restrições com base numa ingênua esperança de que o governo um dia as autorizasse a ter uma vida normal novamente. Ora, governos são agentes econômicos que acumulam poderes e garantem interesses próprios quando o povo lhes obedece. Se este povo está aguardando ordens oficiais para retomar suas liberdades e diminuir o poder do Estado, porque diabos o Estado daria semelhante ordem?

À medida em que o tempo passa, a esperança diminui, mas as lembranças do que era uma vida digna e humana também. As pessoas se acostumaram à ideia de serem reduzidas a menos que nada, a serem tratados como resíduos contaminantes. Sim, fala-se no bem maior. Bem maior de quem? Da maioria que, por causa de um vírus menos letal que o da gripe, está jogando os anos fora, a poupança fora, a saúde fora, a convivência fora, e até o amor ao próximo fora no caso dos denunciadores de plantão? Não insista! Já falei que o povo é apenas resíduo contaminante.

O que importa é o bem maior dos políticos, dos altos burocratas, das grandes corporações oligopolistas e de seus propagandistas. Estes estão cada vez mais ricos e poderosos. E este sempre foi o objetivo da quarentena. Deu certo! E vai continuar dando certo porque o povo está irremediavelmente lobotomizado. Ou vocês acham que quem usa máscara sem ser obrigado vai se rebelar condignamente?


Escrito por Paulo Kogos.
Publicado originalmente no website do Instituto Rothbard, em 10 de março de 2021.


Nota do editor:

A imagem associada a esta postagem ilustra recorte da obra: “Grant Ave”, criada em 2014 pelo artista Adam J. O’Day.


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