Destino: “O Todo”, via “O Nada”

The Egged

“Usualmente imaginamos o nada como um espaço vazio, portanto pode ser exemplificado por um vácuo ou uma caixa sem objetos. Todavia, uma área vaga já é algo em si mesma, inclusive mensurável, do contrário não teria sentido alegações como ‘aquele terreno vazio possui 22 metros quadrados’ ou ‘aquela garrafa está vazia, mas suporta até três litros’.”

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Literatos de monociclo

Obra: “Stańczyk” (1862), de Jan Matejko (1838 – 1893).

“Parece que, no Brasil de hoje, para se passar por um intelectual de envergadura é necessário escrever sempre de forma lúdica, com tiradas (supostamente) humorísticas para todo lado, traquejos linguísticos ‘descolados’, piadinhas, trocadilhos e tudo que é bobagem desse tipo. (…) Esse estilo sofrível (…) não é novo entre nós, e representa o que a literatura nacional já produziu de pior.”

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Reino dividido

Obra “O Juramento do Jogo da Péla” (1791), de Jacques-Louis David (1748 – 1825).

“Como explicar que o lado comunista, modernista e neopagão encontre-se mais espiritualmente investido, digamos, do que o lado que se autoproclama cristão e defensor das tradições? Como compreender que se encontre maior devoção em um jovem, para com os movimentos ideológicos, do que no cristão brasileiro médio, para com a própria fé e religião que diz professar?”

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A inocência “sem a qual as coisas não seriam senão o que são”

Obra: "Back lit swans", por Bruce Dumas.

“Quando menino, no Jardim da Luz da São Paulinho de antigamente, o que constituía um dos meus encantos eram os cisnes à beira do lago. Eles saíam de umas casinholas de porcelana e apareciam majestosos. Realizavam em mim um ideal: moverem-se sobre as águas sem fazer esforço. Eu não percebia que as patas deles faziam esforço.”

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