“Ele [Santo Tomás de Aquino] ensina que Deus não poderia ter criado todas as criaturas iguais, porque nenhuma criatura tem a possibilidade de espelhar adequadamente a beleza de Deus, uma vez que a criatura é limitada e Ele é infinito.”
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“Quando menino, no Jardim da Luz da São Paulinho de antigamente, o que constituía um dos meus encantos eram os cisnes à beira do lago. Eles saíam de umas casinholas de porcelana e apareciam majestosos. Realizavam em mim um ideal: moverem-se sobre as águas sem fazer esforço. Eu não percebia que as patas deles faziam esforço.”
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“O qualificativo de ‘reacionário’ é elogioso ou ultrajante? (…) A meu ver, a resposta é simplista. Com efeito, reacionário é quem reage. O que seria do mundo se ninguém reagisse contra o erro, o mal, a ignorância, a pobreza, a doença etc.? Há reações boas e necessárias. Os que as praticam são reacionários beneméritos.”
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“Franceses — brada o Rei [prestes a ser decapitado], com voz audível até à extremidade da praça —, eu morro inocente. Perdoo os autores de minha morte, e peço a Deus que o sangue que vai ser derramado não caia jamais sobre a França! E vós, ó povo desafortunado…”.
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“Qual foi o crime de Pilatos? Foi o de ter sido fraco. Não foi ele autor de uma condenação categórica, como a de Herodes. Mas sua culpa nem por isso foi menor. Porque o pecado não está somente em não atacar a Jesus.”
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“Esta é a pintura da Paixão de Jesus — a crucifixão e morte — segundo Giotto. Para mim [Prof. Plinio Corrêa de Oliveira], uma das obras-primas da piedade católica.”
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“A morte apresenta dois aspectos. O primeiro é o aspecto biológico: a decomposição de um agregado químico instável que já não se consegue manter (…). Mas a morte tem outro aspecto, (…) arranca o homem da vulgaridade quotidiana, dessa armação de ninharias que costuma ser a trama da vida do comum da humanidade.”
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As muitas crises que abalam o mundo hodierno – do Estado, da família, da economia, da cultura, etc. – não constituem senão múltiplos aspectos de uma só crise fundamental, que tem como campo de ação o próprio homem. Em outros termos, essas crises têm sua raiz nos problemas de alma.
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O Natal tem o privilégio — ao menos é a impressão que tenho — de interromper o tempo. Chegando o Natal, abre-se como que um paredão e as desgraças ficam do outro lado. Sinos bimbalham! Cristo nasceu: alegria dos homens!
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O pernambucano é o paulista do Nordeste. E foi verdade outrora que o paulista era o pernambucano do Sul. O pernambucano é muito aparatoso no pensamento, possui inteligência forte, palavreado substancioso; o paulista foi se cosmopolitizando.
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