* Acesse apanhados de outros períodos. Links disponíveis no término desta postagem.
Blues on Bach, de Modern Jazz Quartet
O grupo Modern Jazz Quartet, fundado pelo pianista John Lewis (1920 – 2001), manteve-se ativo entre 1952 e 1995, totalizando aproximadamente 43 anos. Além de Lewis, o quarteto era formado por Milt Jackson (1923 – 1999), vibrafone; Percy Heath (1923 – 2005); contrabaixo; e, Connie Kay (1927 – 2004), bateria.
Duas características marcantes do Modern Jazz Quartet eram o uso proeminente do vibrafone de Milt Jackson e a prática frequente de interpretar clássicos, porém mantendo as características do jazz, como swing, improvisação e ritmos lineares.
Exemplos claríssimos das características anteriormente descritas são encontrados no álbum Blues on Bach, que inclui cinco composições de Johann Sebastian Bach (Regret?, Rise up in the morning, Precious joy, Don’t stop this train e Tears from the children) e quatro blues intitulados: Blues in B flat, Blues in A minor, Blues in C minor, Blues in H (B). Vale mencionar que, de forma intencional, os blues foram gravados na seguinte ordem de tonalidades: B, A, C e H (B), em uma clara alusão ao nome do músico alemão Bach.
Ouça Blues in H (B):
Publicado em nosso canal no dia 14 de dezembro de 2023.
ONU imita o Livro Vermelho de Mao Tsé Tung
O secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, trombeteou o lançamento pelo IPCC do Livro Vermelho para a Humanidade, cujo título evoca o do líder marxista Mao Tsé-Tung. A obra foca o impossível combate às mudanças climáticas e estimula drásticas quedas no nível de vida dos homens. Guterres endossou seus blefes ideologicamente distorcidos, contestados por milhares de cientistas de todas as especialidades. Ele agiu assim porque a ONU e seus comparsas de esquerda política e eclesiástica não querem ouvir a voz da ciência.
Fonte:
Revista Catolicismo, edição número 876 de dezembro de 2023.
Outras informações disponíveis em:
https://brasilsoberanoelivre.blogspot.com/2023/11/contra-o-aquecimento-global-ipcc-imita.html
Publicado em nosso canal no dia 18 de dezembro de 2023.
Excerto da obra Early Medieval Philosophy, de George Bosworth Burch
A natureza (natura, Φύσις) foi o principal objeto de estudo da maioria dos filósofos antigos. Embora não negligenciassem o estudo do homem e seus meios de conhecer a natureza, eles, diferentemente de muitos filósofos modernos, não consideravam a teoria do conhecimento o problema principal da filosofia. Mais interessados no objeto do conhecimento do que em seu método, pensavam o homem como parte da natureza, e não a natureza como parte da experiência humana. O problema de que tratavam era o problema do ser, de saber qual é o aspecto mais real das coisas, de saber o que verdadeiramente é.
George Bosworth Burch, Early Medieval Philosophy (1951).
Publicado no canal de Daniel Marcondes, em 19 de dezembro de 2023.
Seu cão NÃO te ama
Um aviso importante de Jairo Teixeira: “Seu cão não te ama!”
“Maldita humanização [de cães]. A sociedade está doente, não sei o que aconteceu. As pessoas acreditam que cachorro é gente; as pessoas acreditam que cachorro é amigo; as pessoas acreditam que cachorro é fiel; as pessoas acreditam que cachorros possuem princípios morais.”
Publicado no canal de Alexandre Costa, em 17 de dezembro de 2023.
A teologia dos coaches
A teologia dos coaches está levando o mundo à loucura. A minha impressão é de que o coach é um subproduto do marxismo. O marxismo clássico prega o paraíso na Terra através da luta de classes. É uma ideologia materialista que tira Deus do centro e coloca o homem no lugar.
O coach, por sua vez, coroa o homem. O homem, pra ser um cidadão do reino tem que ser assim e assado, vencer as limitações físicas e emocionais, só não precisa ser santo. As pessoas são classificadas pelos talentos que possuem e não por serem criaturas feitas à imagem e semelhança de Deus.
A meu ver, os coaches estão concluindo o estrago que a Teologia da Missão Integral e a Teologia da Libertação causou dentro das igrejas, oferecendo a elas a possibilidade de um paraíso terreno de riquezas materiais.
A cada dia o homem volta-se para si mesmo e se enterra em sua caverna ideológica, não abrindo espaço para a verdade e cada dia mais ambicioso, disposto a se sacrificar e sacrificar suas famílias, para ter dinheiro e poder, acreditando assim ter ganhado o reino.
Que reino os coaches entregam? Ora, pra conquistar o Reino dos Céus, o Senhor pede renúncia, renúncia do pecado, renúncia de si mesmo, amor ao próximo, amor a Deus. Pela graça de Deus, que coopera conosco, podemos chegar a essa santidade requerida pelo nosso Senhor Jesus Cristo.
É este o reino que os coaches querem entregar quando anunciam seus cursos com conteúdos capazes de tirar qualquer um da miséria e levá-los ao caminho da riqueza em meses?
O que mais vejo é gente fora da realidade, beirando à loucura, e não tem como não imaginar que esses coaches têm uma grande participação nessa alucinação do homem moderno.
Por Patrícia Castro.
Publicado no canal da autora em 19 de dezembro de 2023.
Todo mundo tem um imaginário
É claro que assistir a bons filmes pode ajudar — dissemos “ajudar”! — nisso; mas sem a assimilação das obras certas da literatura, qualquer outro tipo de obra moderna somente vai deformar a sua memória e a sua imaginação. Tome cuidado com isso.
Mas, bem. O fato então é que você tem um imaginário; você não seria capaz de se orientar minimamente no mundo sem um. Depois, você sabe que é bem possível que tenha um imaginário deficiente e, por último, sabe que, se quiser enriquecê-lo e organizá-lo, vai precisar de certos gêneros e certas obras da literatura que não são mais lidos, menos ainda assimilados de modo inteligente.
Isso já é muito. Com essas informações, você vai longe se tiver a intenção correta. Mas é claro que não vamos deixá-lo pendurado no pincel, desprovido de informações sobre os gêneros mencionados.
Se você nos segue a algum tempo, sabe que falamos com frequência sobre mitos, fábulas e contos de fada. Não é à toa que falamos. Esses gêneros formam a base, o chão que devemos pisar. Sem eles, fica muito difícil ter uma imaginação funcional. Por incrível que possa parecer.
Há outros, é claro. Os grandes épicos são importantíssimos. Da Bíblia, nem precisamos fazer menção. A poesia lírica também entra. Você precisa conhecer esses gêneros se quer ter um bom imaginário.
Agora que sabe que tem um imaginário, é hora de formá-lo como se deve.
Por Instituto Hugo de São Vítor.
Publicado no canal Artigos e ex-ducere, em 18 de dezembro de 2023.
Nota da editoria:
Imagem da capa: “On the loose”, por Behzad Tabar.
