* Acesse apanhados de outros períodos. Links disponíveis no término desta postagem.
Nunca mais esqueça o significado do “PI”
Os matemáticos amam complicar, não é mesmo? Eles gostam de colocar letras gregas e símbolos esquisitos nas fórmulas, tornando tudo mais confuso. Quem concorda? Eu não concordo! E vou explicar porque essa reclamação, que tanta gente faz no tempo de colégio, é pura manha!
Pensem bem, há séculos, a humanidade estuda os números e procura desenvolver técnicas de cálculos, descobrir relações entre eles e reforçar as bases do pensamento matemático, boa parte desse conhecimento se originou na Grécia Antiga.
Num certo dia, os gregos, assim como os chineses e outros povos, que já possuíam muitos estudos em geometria, tentaram calcular o perímetro de uma circunferência. Mas para isso, eles precisavam firmar uma relação entre alguma medida conhecida da tal circunferência, seja qual for, para conhecer a medida do seu entorno. Qual foi essa medida? O raio da circunferência.
A partir desse raio, em latim radius, a distância do centro a todos os outros pontos da circunferência, e a medida de seu perímetro, descobriram que havia um fator de multiplicação, um número “mágico”.
Então chamaram-no de “numero que mede o perímetro”, E como é perímetro em grego? περιφέρεια, pronuncia-se “periféreia”, de onde vem nossa palavra “periferia” em português.
E foi dessa palavra, cuja primeira letra é ‘π’, Pi, e tem realmente som de P, que batizaram o tal número! περιφέρεια = Π = Pi
Por Schola Classica.
Publicado no canal Artigos e ex-ducere, em 21 de fevereiro de 2024.
A gravidez como doença
Um dos mais prestigiados periódicos médicos internacionais, o Journal of Medical Ethics (sim, “ética médica”) acaba de publicar um estudo norueguês que considera a gravidez uma doença.
“Neste artigo, identificamos algumas das principais características que fazem com que algo seja considerado uma doença, e verificamos se estas se aplicam à gravidez. Argumentamos haver motivos convincentes para se considerar a gravidez uma doença. (…) Como uma doença, a gravidez afeta a saúde da pessoa grávida, causando uma gama de sintomas, do desconforto à morte. Como uma doença, a gravidez pode ser tratada pela medicina. Como uma doença, a gravidez é causada por um patógeno, um organismo externo a invadir o corpo do hospedeiro. Como uma doença, o risco de engravidar pode ser reduzido através de medidas profiláticas. Abordamos a questão sobre se a ‘normalização’ da gravidez, sua atual necessidade para a sobrevivência humana ou o valor frequentemente atrelado a ela são razões para se rejeitar a visão de que a gravidez seja uma doença. (…) Concluímos haver razões tanto normativas quanto pragmáticas para se considerar a gravidez uma doença.”
Sem mais. Segue o artigo completo: me-2023-109651.full.pdf.
Publicado no canal de Daniel Marcondes, em 2 de fevereiro de 2024.
Gelo da Antártica aumentou entre 2009 e 2019
A grande mídia espalha pânicos de derretimento dos polos, elevando devastadoramente o nível dos oceanos. Muitos categorizados cientistas provam que se trata de sensacionalismo publicitário e manipulação ideológica, sofrendo por isso, banimento dos espaços midiáticos. É o caso do trabalho da União Europeia de Geociências (EGU), assinado por três investigadores das universidades de Leeds (Reino Unido) e Minnesota (EUA), no qual eles documentam que entre 2009 e 2019 a plataforma de gelo da Antártida cresceu 5.304 quilômetros quadrados, desmentindo os falsos temores.
Fonte: Revista Catolicismo, edição número: 878 (fevereiro de 2024).
Website oficial da EGU: https://www.egu.eu/.
Publicado em nosso canal no dia 19 de fevereiro de 2024.
Sobre estoicismo
No dia 11 de janeiro de 2024, em nosso canal do Telegram, lançamos o questionamento:
Dica: O termo “cinismo” origina-se do grego, kynismós, que significa “como um cão”, refletindo a forma de vida dos adeptos desta filosofia fundada por Antístenes. Na lista, um era discípulo de Antístenes.
Até o dia anterior a esta publicação, 27 de fevereiro de 2024, ela havia recebido apenas 73% dos votos.
Fatos e provas
Os católicos podem ser maus, mas isso não prova que o catolicismo seja mau.
A fé aumenta a sua responsabilidade, mas não obriga à obediência; aumenta a culpa, mas não impede o pecado.
Por que o mundo fica sempre tão escandalizado com um escândalo na Igreja? Por que ele sempre culpa mais um mau católico do que um mau muçulmano, se não porque espera muito mais do católico? Qualquer católico desgraçado cujo nome seja citado como sinónimo de pecado deveria ser um argumento contra a Igreja, mas é de facto uma forte credencial católica.
A gravidade de cada queda depende da altura de onde caiu, e como não se pode cair de uma altura maior do que a união com Cristo em Seu Corpo Místico, a queda é correspondentemente maior. Em nenhum lugar o mal se torna tão visível como quando está em desacordo com o ideal. O horror que o mundo expressa pela queda de um católico é a medida da elevada virtude que se espera dele.
Venerável Fulton Sheen
Publicado no canal de Patrícia Castro, em 23 de fevereiro de 2024.
Nota da editoria:
Imagem da capa: “The paper plane”, por Veronica Byers.
