* Acesse apanhados de outros períodos. Links disponíveis no término desta postagem.
Projeto de Lei: o cartório do cartório do cartório
Em vez de acabar com os cartórios — esse graaaande avanço civilizacional — deviam criar o “cartório do cartório” e o “cartório do cartório do cartório”. Seria assim: primeiro você vai ao cartório reconhecer firma, depois vai com o tabelião ao cartório do cartório que reconhecerá o reconhecedor da firma e assim por diante. Entendeu? Vou esmiuçar. Dá até para dividir o Uber com os funcionários. Com o primeiro tabelião, do cartório, e com o segundo, do cartório do cartório, você vai até o cartório do cartório do cartório que reconhecerá que os dois tabeliões anteriores são confiáveis e reconheceram a firma corretamente. Obviamente, se a pessoa achasse o processo todo muito trabalhoso, poderia recorrer a uma agência de sósias, a qual possuiria atores treinados em imitar a assinatura do cliente. Aí o ator, fingindo ser você, iria até o cartório e, em seguida, ao cartório do cartório e ao cartório do cartório do cartório. Os despachantes poderiam oferecer esse serviço. Claro, é possível que algum legislador, notando a tramóia, decidisse criar o cartório do cartório do cartório do cartório, no qual haveria, graças ao banco de dados do TSE, o reconhecimento da digital. Por que não colocariam reconhecimento da digital no primeiro cartório? Ora, e acabar com os empregos gerados pelo cartório do cartório, do cartório do cartório do cartório e do cartório do cartório do cartório do cartório? Sacanagem. Os parasitas também são gente, precisam sobreviver.
Escrito por Yuri Vieira. Publicado no blog do autor, em 6 de setembro de 2023.
Replicado em nosso canal no dia 16 de abril de 2024.
Acrônimo ou sigla?
No dia 2 de abril de 2024, em nosso canal do Telegram, questionamos:
Acima, nota-se que a primeira alternativa é a correta. Afinal, siglas são soletradas e acrônimos são lidos.
Obs.: A quantidade de votos, visualizações e demais valores visíveis na imagem foram extraídos em 29 de abril de 2024 às 23h45min.
Como refutar aquilo que de tão absurdo parece irrefutável
Você conhece:
- A Tática do Papa-léguas?
- As origens do Politicamente Correto?
- Pelo menos cinco provas irrefutáveis das similaridades entre o nazismo e o comunismo?
A compreensão de tais tópicos é fundamental para compreender o presente e refutar socialistas. Portanto, recomendamos a leitura dos artigos:
A Tática do Papa-léguas
https://culturadefato.com.br/a-tatica-do-papa-leguas/
As origens do politicamente correto
https://culturadefato.com.br/as-origens-do-politicamente-correto/
Nazismo e comunismo, irmãos gêmeos
https://culturadefato.com.br/nazismo-e-comunismo-irmaos-gemeos/
Publicado em nosso canal no dia 25 de abril de 2024.
Até ratos se viciam tirando selfies
O fotógrafo parisiense Augustin Lignier baseou-se no famoso behaviorista B. F. Skinner em testes com ratos. Lignier dava-lhes comida, drogas ou um prazeroso choque elétrico leve ao puxarem uma alavanca. Então, uma câmera os flagrava e exibia suas fotos numa tela onde os roedores podiam se ver. Eles se afeiçoaram tanto às selfies que passaram a ignorar o açúcar para tirar mais. Lignier disse que “as empresas de mídia digital e social se utilizam do mesmo conceito para manter a atenção do espectador”. Certos médicos compararam a obsessão humana pelas selfies com a desses roedores.
Fonte: Revista Catolicismo, edição 880 de março de 2024
Fontes adicionais Olhar Digital, CNN e Augustin Lignier.
Publicado em nosso canal no dia 17 de abril de 2024.
Funk Generation!
Sem nenhuma mensagem adicional, este print foi publicado pelo escritor Alexandre Costa em seu canal do Telegram. Por motivos óbvios, sem mais, abaixo replicamos a imagem:
A família é a célula formadora da cidade política
Uma sociedade é o que são suas famílias . A família é a célula formadora da cidade política, é o reduto onde se ensaiam as relações humanas, é o ginásio de convivência, é o viveiro onde se prepara, em ponto pequeno, no aconchego dos afetos, no exercício dos contatos e dos conflitos mais densamente humanos, o fermento da justiça maior e mais ampla que deve ser a atmosfera das nações. Se as famílias se desorganizam, a sociedade se degrada. Mas não é esse — o da composição das famílias — o único perigo para a sociedade. Há o perigo oposto, que é o das famílias que se isolam da cidade pelas muralhas da injustiça e do privilégio, e que assim se tornam inimigas da sociedade. Serão células ainda, mas células cancerosas. A sociedade brasileira oferece em nossos dias abundantes exemplos dos dois casos opostos: temos famílias informes, deliquescentes, desregradas; e temos também as chamadas “boas famílias”, as famílias das classes dirigentes, onde mais se prepara o privilégio, o pistolão, o abuso de prestígio, do que o fermento de justiça.
Extraído da obra: Claro Escuro — Ensaios sobre casamento, divórcio,
amor, sexo e outros assuntos, de Gustavo Corção (1896 – 1978).
Publicados em 3 de abril de 2024, no canal Resistência Cultural.
Notas da editoria:
Imagem de capa: “Paper plane”, por Bujanita M. Paul.